Calvície tem cura?

Primeiro temos que saber de qual o tipo de calvíice (alopécia) estamos falando! É necessário o diagnóstico diferencial bem feito através do exame físico cuidadoso do couro cabeludo do paciente, associado à dermatoscopia e até mesmo à biópsia em casos mais complexos.

Após o diagnóstico correto pode-se dar início ao tratamento.  A alopécia mais comum é aquela chamada de androgenética, que é mais incidente nos homens e tem fator genético fortemente presente. Neste caso, devemos lançar mão de tratamentos tópicos, sendo hoje o minoxidil  a substância mais utilizada e reconhecidamente bastante eficaz no tratamento e, em alguns casos, podemos utilizar também a medicação oral.

A suplementação vitamínica poderá ter indicação quando observamos uma queda abrupta de cabelo, o “eflúvio telógeno agudo”, dependendo da etiologia desta queda (que pode incluir stress, uso de alguns tipos de medicamentos, emagrecimento agudo, etc). Uma boa alimentação apenas, assim como a correta orientação ao paciente podem ser os únicos tratamentos necessários deste tipo de alopecia. O eflúvio telógeno agudo costuma ser autolimitado, com reversão completa em cerca e 3 a 4 meses depois do início da queda, um outro exemplo clássico também  seria o eflúvio telógeno agudo relacionado a gravidez/pós parto.

Temos muitos outros diagnósticos possíveis tais como: Alopécia Areata, Alopécia Frontal Fibrosante, Eflúvio Telógeno Crônico, Eflúvio Anágeno (em geral relacionado a quimioterapia), dentre outros.

Falar em cura é muito difícil, mas é possível diminuir a progressão da doença e até mesmo repilar boa parte das falhas, claro, dependendo do diagnóstico e da gravidade de cada caso.

Conclusão: antes de se desesperar com a queda e buscar tratamentos com loções e medicações indicadas por amigos e parentes,  procure o dermatologista e tenha um diagnóstico e uma orientação adequada para seu tratamento, com certeza este é o melhor caminho em direção à melhora da calvície.